Meu Nome é Khan é um filme de
Indiano de 2010 que cita várias verdades inconvenientes. Talvez por isso, ou pelo fato dele citar
verdades de culturas específicas seja tão difícil conseguir assistir a esse
filme. Para comprar o filme deve-se desembolsar nada menos que 100,00, sorte
que sempre podemos contar com os disseminadores de cultura da web.
O filme narra a história de Khan,
um indiano muçulmano que possui a Síndrome de Asperger, mas conta com o amor da
mãe que o ajuda a superar as adversidades pelas quais passa. Depois disso vai
viver nos EUA com o irmão mais novo que é um tanto ciumento com a grande
atenção que a mãe sempre dispensou para o filho mais velho.
Mesmo tendo a Síndrome, Khan
consegue se relacionar cm outras pessoas e acaba se apaixonando e se casando
com Mandira, uma indiana Hindi. Seu
irmão rompe com ele quando de seu casamento, já que ele deveria se casar com
uma mulher muçulmana. Mas tudo transcorre muito bem até o fatídico 11/09. Daí
passam a ocorrer ataques a pessoas/lugares muçulmanos e, por esse motivo, algo
acontece (sem muitos spoilers) que
faz com que Khan passe meses viajando entre cidades norte-americanas. Nesta
parte do filme, as similaridades com “Forrest Gump” tornam-se cabais.
As tais verdades inconvenientes
que me referi anteriormente tratam da questão de como o norte-americano vê o muçulmano,
a questão de como os próprios muçulmanos se vêem e seus próprios preconceitos,
os interesses políticos e o poder da mídia.
Taí um filme muito bom de
assistir, que conta com personagens muito carismáticos, made in Bollywood, mas quase que totalmente ocidentalizado (não tem
aquelas músicas e danças inseridas no filme, por exemplo). Sempre me deixa
pensativa notar como na Índia parece que todos falam inglês desde crianças... Deve
ser por isso que acabam não conseguindo perder o sotaque...