O filme começa no vestiário
feminino em plenos anos 70 (1976, para ser mais exata). Então, revolução
sexual, muita nudez e muitos pelos pubianos (nessa época a mata atlântica era
muito mais bem vista...) e Carrie, parecendo mais um pequeno coelho em meio aos
gatos, ou gatas, no caso...
O que dizer sobre este filme que
já não tenham dito, não é? Stephen King é mesmo genial! Como não odiar aquela
mãe de Carrie? A atriz teve uma interpretação maravilhosa (e um penteado
pavoroso!) assim como a própria Carrie! Como não amar aquela pobre criança
assustada e não ficar com vontade de abraça-la e ensinar sobre as coisas do
mundo? Pois é...
Com direção de Brian de Palma (“Os
Intocáveis”, “O Pagamento Final”, “Missão Impossível”) e atores muito, mas
muito bons, o filme foi um sucesso tanto de crítica, quanto de público. Algo
interessante é que o nome do colégio de Carrie é “Bates High” em uma clara
homenagem a Hitchcock. Assim como todo o clima do filme e a trilha sonora
quando alguma coisa “vai dar ruim”...
A cena do banho de sangue é uma
das cenas mais emblemáticas da história do cinema e é muito interessante ver
aquele coelhinho assustado do início se tornando a causa da morte de todas
aquelas pessoas. A cena do final, da única sobrevivente sonhando, não faz parte
do livro, mas deixou o final muito bom se encaixando perfeitamente.
Admito que não assisti ao filme
novo, embora eu tenha assistido à continuação que, foi justamente o motivo de
não ter visto o novo. A continuação foi bem ruim e não acho que fosse
necessário um remake de algo tão bom. Não iria ficar melhor, então não perdi
meu tempo!
Nada de novo para falar sobre
esse filme, mas eu precisava deixar algumas considerações por escrito porque...
é muito bom!
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